Achei interessante colocar este artigo da revista gamegol para ajudar os iniciantes em nosso clã pois já são varias edições da revista e fica dificil localizar o artigo ou lembrar onde ele esta para indicar sua leitura, espero que gostem, não sei até quando esta tática vai funcionar mas eu a uso com frequencia logo "espero" que esse tipo de tática vai mudar com o simulador novo. fiquem atentos quando modificar algo.
Algumas razões para o sucesso da "violão"
Repórter sugere a leitura da pg. 6 - Edição 21 - "Estratégia - Parte 2".
As discussões sobre o domínio da tática intitulada "violão" ou "xodó" são intermináveis. Muitos ainda afirmam se tratar da melhor tática ainda do GameGol. Outros dizem que a mesma não funciona. Portanto, apresentamos aqui uma pequena explanação sobre algumas razões que podem ser os motivos do sucesso dessa tática, a qual é usada por grande parcela dos treinadores do jogo.
A centralização das jogadas
Existe uma característica especial nas simulações dos jogos: a obsessiva centralização das jogadas. Imaginando o campo dividido em três setores na vertical: esquerda, central e direita, todo jogador que recebe a bola, principalmente na defesa ou no meio campo, tem a tendência muito grande a tocar a bola justamente para a faixa central do jogo (os atacantes têm tendência a chutar a bola). Duas figuras a seguir, com dados que foram retirados de observações de uma partida, demonstram o que para muitos é evidente: a bola percorre grande parte do jogo na faixa central do gramado. Portanto, a centralização das jogadas é um dos principais motivos do sucesso da "violão", pois a tática utiliza-se do expediente de ter seis jogadores localizados no eixo do campo, ou seja na faixa central.
Obtenção das figuras: leitura minuto a minuto da posição da bola no campo, a partir da TV GameGol.
Primeiro tempo: em 81% das observações feitas (35 pontos) a bola estava na faixa central.
Segundo tempo: em 85% das observações feitas (38 pontos) a bola estava na faixa central.
Observando as súmulas dos jogos de um time que joga na "violão", é notável a participação mais efetiva dos seis jogadores da faixa central. Os quatro jogadores descentralizados tocam muito menos na bola, e a participação desses jogadores no jogo pode ser aumentada ou diminuída mexendo na estratégia do time, por exemplo. Porém, na média eles sempre terão uma participação mais discreta no jogo.
Um ferrolho defensivo
Existem variações sutis da "violão". Basta empurrar os jogadores mais para frente ou mais para trás, conforme desejo do treinador. A tática "violão" mais "ofensiva" é formada num 3-5-2, uma situação intermediária consistiria num 4-4-2, e numa formação mais recuada, a violão pode se tornar num 4-5-1. Portanto, uma "violão" bem montada pode ter de quatro a sete jogadores que se comportam como defensores, dependendo da disposição dos jogadores em campo. Dessa forma, os espaços que surgem para os times adversários são realmente menores em relação a táticas comuns. O tamanho do espaço na defesa é proporcional à combinação da qualidade técnica dos jogadores defensivos aliada à estratégia, bem como à qualidade técnica dos jogadores ofensivos adversários. É bom reforçar que a estratégia tem influência direta nos espaços defensivos.
Justamente por ter muitos jogadores colocados para trás, e somando-se a isso a centralização de jogadas, a violão passa a ser uma tática extremamente eficiente defensivamente, principalmente contra táticas que utilizam poucos jogadores do meio para frente. Esse é mais um motivo para dizer que num duelo "violão x violão", em geral os melhores jogadores levam vantagem, sejam os defensores ou ofensivos. E colocando os quatro jogadores em linha do meio para frente, o time é muito beneficiado pela característica da centralização das jogadas pelo simulador.
Acomodação generalizada?
Muitos reclamam que a acomodação generalizada pode ser uma das razões para o sucesso do violão. Em outras palavras, é a postura de boa parte dos treinadores em simplesmente copiar a tática ao invés de tentar combatê-la. Muitos treinadores a utilizam para simplesmente para se defender dos "violões" adversários. Outros conseguiram se adaptar muito bem com a tática e têm resultados satisfatórios. Outros utilizam simplesmente por comodidade.
O encanto da "violão" poderá ter um fim?
A resposta a essa pergunta renderia uma reportagem inteira, porém o que se pode presumir é que a partir do momento em que a simulação livrar-se do "vício" de centralizar totalmente as jogadas, a tática "violão" poderá perder boa parte do seu encanto em termos ofensivos. O ferrolho defensivo da "violão" poderá continuar sendo uma boa alternativa tática. É esperar a próxima versão do simulador para ver.
Igor Moro
Repórter +Gol
igor.c.moro@hotmail.com
Algumas razões para o sucesso da "violão"
Repórter sugere a leitura da pg. 6 - Edição 21 - "Estratégia - Parte 2".
As discussões sobre o domínio da tática intitulada "violão" ou "xodó" são intermináveis. Muitos ainda afirmam se tratar da melhor tática ainda do GameGol. Outros dizem que a mesma não funciona. Portanto, apresentamos aqui uma pequena explanação sobre algumas razões que podem ser os motivos do sucesso dessa tática, a qual é usada por grande parcela dos treinadores do jogo.
A centralização das jogadas
Existe uma característica especial nas simulações dos jogos: a obsessiva centralização das jogadas. Imaginando o campo dividido em três setores na vertical: esquerda, central e direita, todo jogador que recebe a bola, principalmente na defesa ou no meio campo, tem a tendência muito grande a tocar a bola justamente para a faixa central do jogo (os atacantes têm tendência a chutar a bola). Duas figuras a seguir, com dados que foram retirados de observações de uma partida, demonstram o que para muitos é evidente: a bola percorre grande parte do jogo na faixa central do gramado. Portanto, a centralização das jogadas é um dos principais motivos do sucesso da "violão", pois a tática utiliza-se do expediente de ter seis jogadores localizados no eixo do campo, ou seja na faixa central.
Obtenção das figuras: leitura minuto a minuto da posição da bola no campo, a partir da TV GameGol.
Primeiro tempo: em 81% das observações feitas (35 pontos) a bola estava na faixa central.
Segundo tempo: em 85% das observações feitas (38 pontos) a bola estava na faixa central.
Observando as súmulas dos jogos de um time que joga na "violão", é notável a participação mais efetiva dos seis jogadores da faixa central. Os quatro jogadores descentralizados tocam muito menos na bola, e a participação desses jogadores no jogo pode ser aumentada ou diminuída mexendo na estratégia do time, por exemplo. Porém, na média eles sempre terão uma participação mais discreta no jogo.
Um ferrolho defensivo
Existem variações sutis da "violão". Basta empurrar os jogadores mais para frente ou mais para trás, conforme desejo do treinador. A tática "violão" mais "ofensiva" é formada num 3-5-2, uma situação intermediária consistiria num 4-4-2, e numa formação mais recuada, a violão pode se tornar num 4-5-1. Portanto, uma "violão" bem montada pode ter de quatro a sete jogadores que se comportam como defensores, dependendo da disposição dos jogadores em campo. Dessa forma, os espaços que surgem para os times adversários são realmente menores em relação a táticas comuns. O tamanho do espaço na defesa é proporcional à combinação da qualidade técnica dos jogadores defensivos aliada à estratégia, bem como à qualidade técnica dos jogadores ofensivos adversários. É bom reforçar que a estratégia tem influência direta nos espaços defensivos.
Justamente por ter muitos jogadores colocados para trás, e somando-se a isso a centralização de jogadas, a violão passa a ser uma tática extremamente eficiente defensivamente, principalmente contra táticas que utilizam poucos jogadores do meio para frente. Esse é mais um motivo para dizer que num duelo "violão x violão", em geral os melhores jogadores levam vantagem, sejam os defensores ou ofensivos. E colocando os quatro jogadores em linha do meio para frente, o time é muito beneficiado pela característica da centralização das jogadas pelo simulador.
Acomodação generalizada?
Muitos reclamam que a acomodação generalizada pode ser uma das razões para o sucesso do violão. Em outras palavras, é a postura de boa parte dos treinadores em simplesmente copiar a tática ao invés de tentar combatê-la. Muitos treinadores a utilizam para simplesmente para se defender dos "violões" adversários. Outros conseguiram se adaptar muito bem com a tática e têm resultados satisfatórios. Outros utilizam simplesmente por comodidade.
O encanto da "violão" poderá ter um fim?
A resposta a essa pergunta renderia uma reportagem inteira, porém o que se pode presumir é que a partir do momento em que a simulação livrar-se do "vício" de centralizar totalmente as jogadas, a tática "violão" poderá perder boa parte do seu encanto em termos ofensivos. O ferrolho defensivo da "violão" poderá continuar sendo uma boa alternativa tática. É esperar a próxima versão do simulador para ver.
Igor Moro
Repórter +Gol
igor.c.moro@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário